Pensamento pequeno esse de hoje.
Pequeno como esse tempo bom, que efêmero ou longínquo, não sei.
Porque, na verdade, de que importa saber se o amor acontece, hoje, amanhã ou depois ou se tão somente, não acontece?
Importa é que eu tenho preguiça de ser infeliz, e não tenho problema em assistir da minha janela -de onde vejo um jardim de borboletas florescendo - que algum de meus sonhos morram, que outros nasçam em seu lugar, e ainda, que outros renasçam com a força que nunca tiveram outrora.
Que eu nunca me esqueça, no entanto, que a dor que dói precisa do meu próprio carinho para passar, como se fosse aquele que um dia esperei receber. Os bons beijos, precisam brotar de mim.
Estou aqui, esperando que "novas conquistas" me toquem.
Sim, eu me deixo cativar mais uma vez e "Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei".
"Deixamos o amor chegar quando estivermos em milhões de pedaços, para cuidar, para curar, para nos ajudar a construir."
(Cáh Morandi)