domingo, 7 de novembro de 2010



“Os agostos haviam invadido setembro, avançado sobre outubro até descobrir o novembro que ia em meio. Me veio numa tarde de sábado, em novembro, que no domingo próximo já havia você em mim outra vez.

Mas como noventa por cento de tudo sempre é invenção e só dez por cento é mentira (Rs), eu não imaginei, sinceramente, que poderíamos vir até aqui, mas, segurei, inocentemente, em sua mão, e porque eu a segurava é que tive coragem de me afundar. E não procure entender-me, faze-me apenas companhia, até quando... quem sabe, mas para quê sabe ?

O que importa saber e o que eu sei é que se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada de duradouro prescrito pra gente, mesmo assim... porque hoje nós nos podemos fazer felizes, amanhã, é só um dia qualquer do futuro. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.

Eu quero que amarre o teu arado a uma ESTRELA e os tempos darão
Safras e safras de sonhos,
quilos e quilos de amor, e nós cuidaremos do que há dentro de nós
: uma coisa que não tem nome. Isso é o que somos."



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