sábado, 17 de julho de 2010

O prático e a romântica.

Então chega a hora de olhar pra frente.
E não pra trás, e é ai que tá!
E o que muda?
mudam as noites de frio de corpo quente,
mudam as toques sutis e olhar que diz o que a alma sente.
Muda que os mesmos tempos que andam, são os tempos que amortizam,
os mesmos tempo que adormecem.
O mesmo tempo que te faz ver que fardos pesados são dispensáveis.
E que não se pode viver com fantasmas de faz-de-contas.
Mas vale guardar a camiseta branca e a cueca preta.
Valeram as mentiras siceras que contamos.
Ainda ouço seu barulho aqui em cada canto,
e olho pro lado quando acordo e vejo o escuro do céu azul que já não se abre mais.
Ai.
Porque eu to falando isso ?
Você ainda está aqui, sentado no meu sofá como se nada tivesse mudado, adiamos para amanhã.
A pergunta que faço a mim mesma é se ainda posso adiar a solidão que já existia e se posso adiar a vontade de voltar e voltar e voltar.
Mas depois penso e vejo que não quero voltar.
Valeu.
Valeu muito.
A felicidade que soubemos viver.
Do nosso modo.
E poruqe dói tanto quando está tudo tão certo ?
Se não existe razão em não ser assim?
Por um dia apenas eu acho que eu te amei.
Esse foi o sentimento que dividido em dias e noites de calor nos trouxeram até aqui,mas ele acabou, porque como lembrado foi, não multiplicou né?!

Ah, mas você ainda me tem moço bonito.
Você me terá sempre, está guardado aqui oh, S2.
No melhor lugar que eu tenho aqui.
TE carregarei por onde for levando o que aprendi,
quando bater a saudade, eu abro a carteira, te olho lá dentro, sério como não és ...
E sigo.
Porque afinal, felicidade nunca me faltou, né!?
Ao te encontrar, não quero saber de trivialidades.
Não quero saber como você está.
Eu quero na verdade te dar aquele abraço que faltou e errar tudo denovo.
Repetirei compulsivamente todos os clichês do mundo, até que eu acredite que daqui pra agora, é tudo como sempre foi.
Havíamos, e havíamos o que nunca houve; e como nunca houvera outrora.
O que é que há em ti que não me deixa ir, moço bonito?
que não te peço pra ir?
Me fala que fazer sem a tua rigidez inflexível; sem a tua frieza mordaz? Não há lugar sem você.
Debaixo do teu braço, entre as tuas pernas,teusexoemmim, debaixo das nossas cobertas, muito logne do teu coração?

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